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Nota Técnica do IPEA estima o déficit habitacional brasileiro

Estudo do IPEA, de autoria de Bernardo Alves Furtado, Vicente Correia Lima Neto e Cleando Krause, indica que o déficit habitacional no Brasil caiu no período entre 2007 e 2011.
Segundo o estudo “Estimativas do déficit habitacional brasileiro (2007-2011) por municípios”, o déficit caiu de 5,6 milhões em 2007 para cerca de 5,4 milhões em 2011, o que representa uma queda de 10% para 8,8% números relativos.
Mais detalhes sobre o estudo, inclusive em relação à metodologia do trabalho encontram-se disponíveis em http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=18179
Considerando-se os resultados deste estudo, a tabela abaixo apresenta a estimativa do déficit habitacional dos municípios estudados pela ReCiMe.

Fonte: Nota Técnica do Ipea “Estimativas do déficit habitacional brasileiro (2007-2011) por municípios (2010)”, de Bernardo Alves Furtado, Vicente Correia Lima Neto e Cleandro Krause.
Nota metodológica dos autores da pesquisa em relação ao déficit habitacional no Censo 2010:
A metodologia proposta pela FJP não é aplicável de forma direta aos resultados do Censo Demográfico 2010, uma vez que não consta do questionário da amostra aplicado às famílias secundárias conviventes a pergunta acerca da intenção de se mudar para domicílio exclusivo. Nesse sentido, o subcomponente famílias conviventes com intenção de se mudar e consequentemente, o componente coabitação e o próprio déficit precisam ser estimados. Na presente nota, utilizou-se como parâmetro para estimar a fração de famílias com intenção de se mudar (a partir do universo de famílias conviventes no Censo) a estrutura observada nas respostas aos questionários das PNADs 2007, 2008, 2009 e 2011. Assim, calculou-se a porcentagem de famílias conviventes com intenção de se mudar para cada unidade da federação, para cada ano da PNAD. O parâmetro para 2010 foi estimado usando regressão polinomial quadrática. Esse parâmetro foi aplicado então para cada unidade da federação no cálculo da estimativa do Censo para famílias conviventes. Assim, para a componente de coabitação, verificou-se, em primeiro lugar, a presença de domicílios do tipo cômodo. O subcomponente famílias conviventes com intenção de se mudar – em caso de sua presença – foi adicionada em forma de probabilidade à componente coabitação. Ao se fazerem os cálculos gerais – com o peso de expansão da amostra – para cada somatório geral, tem-se o número estimado daquele componente. Finalmente, para o cálculo do déficit habitacional, estimou-se, primeiro, a presença de qualquer uma das três componentes com informações completas (precariedade, ônus excessivo de aluguel e adensamento excessivo). Em caso da presença de alguma delas, confirma-se o déficit. O quarto componente somente foi adicionado caso presente de forma exclusiva (ou seja, com a ausência das outras três), também em forma de probabilidade. O valor final é estimado apenas após a expansão da amostra para cada unidade de análise. Mais informações em http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=18179


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